venerdì 19 febbraio 2010

Scusa Mário!

Abancada à escrivaninha em Massa Marittima
Na minha casa da rua XXV de Abril
De sopetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmula, muito comovida
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei lá em Portugal, meu Deus! muito longe de mim,
Na escuridão ativa da noite que caiu,
Um homem pálido, magro, de barba escorrendo nos olhos
Depois de fazer jeropiga com o bagaço do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é português que nem eu...

1 commento:

NêZ ha detto...
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